Tempos Antigos Poema
Tempos Antigos
Lembro-me de outrora, tempos que se foram,
Dias dourados, memórias que não morrem.
Em becos e ruas, histórias a se contar,
Ecos de risadas que o vento quis guardar.
Casas antigas, com janelas a ranger,
Vozes de crianças a correr, a viver.
No campo aberto, o sol a acariciar,
E o frescor da manhã, pronto a despertar.
Rendas nas cortinas, um café a fumegar,
Na velha cozinha, mães a cozinhar.
Os sons do moinho, o tilintar de colher,
E a vida simples, tão doce de ser viver.
Ah, tempos antigos, onde o tempo fluía,
Com calma e ternura, numa doce melodia.
As noites de estrelas, histórias ao luar,
E o sussurro do vento, a nos embalar.
Lembranças guardadas, como um velho tesouro,
Dos dias passados, onde o amor era o coro.
Os passos lentos no chão de madeira,
E a vida se fazia, simples e verdadeira.
Agora restam memórias, e um suspiro no ar,
Dos tempos antigos, que o coração quis guardar.
E em cada lembrança, uma saudade a espreitar,
Dos dias que se foram, mas nunca vão acabar.
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